segunda-feira, 9 de maio de 2011

MEU DISCURSO DE POSSE







                     * - ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL- *


Discurso de Posse - ALB/RS - Porto Alegre/Memorial RS - 10ago2010
Escritora Imortal
Leinecy Pereira Dorneles
Exm. º Sr. presidente da Academia de Letras do Brasil – ALB Dr. Mário Carabajal,
Ilustre Presidente Sérgio Luis Avilla Puccinelli, Digníssimas Autoridades presentes ou seus representantes, Imortais Escritores, Senhores e Senhoras.
                Falar em público constitui-se, indubitavelmente, numa difícil tarefa, principalmente quando a emoção fala mais alta.
              Chego a esta Academia de Letras com a consciência de que a minha disposição para aprender e a minha capacidade de ler, pensar e escrever constitui a minha única arma, a minha fortuna.
             Sei que neste momento, ao ingressar na ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL não me dá o direito da vaidade, porque tenho a consciência da grande responsabilidade que está em minhas mãos de representar dignamente a minha cidade com meus companheiros aqui presentes.
          É com muita emoção que agradeço a indicação feita pelo imortal Sérgio Ávilla Puccinelli mui digno Presidente da ARL da cidade do Rio Grande. Constitui-se para mim uma grata surpresa e grande honraria, que agradeço comovida pela indicação para fazer parte deste sodalício com os nobres confrades.
          Muitos dos acontecimentos de nossa vida são os frutos que se colhem de sementes que foram plantadas. Vitórias há que são previsíveis, porque predeterminadas pelo planejamento ou pelo simples curso dos acontecimentos. Por terem sido buscadas, integram o mundo da previsibilidade.  Os lauréis não perseguidos, quando conquistados, significam felicidade dupla.
          Mas analisando todo este contexto me pergunto: - De que forma posso eu colaborar???? Perguntei-me inúmeras vezes após a indicação feita pelo colega Puccinelli.
         Buscando a resposta, pude com certeza vislumbrar que poderei buscar atingir os objetivos desta Academia de que através da escrita, palestras e conferências levar as pessoas, as bases educacionais, culturais e científicas da evolução social, política, técnica e profissional em harmonia com a natureza e as outras espécies que dividem conosco o planeta.
         Também posso propor-me a alcançar outras metas da Academia, procurando definir a formação de elos entre a produção mental, decodificada literariamente, criativa ou observável, com os meios e recursos de possibilidades à reversibilidade dos males que afligem a Humanidade. Deus que me trouxe até aqui, sabendo que continuo fiel a minha simplicidade e as minhas origens, há de continuar a iluminar-me os passos.
            Mas prometo em participar ativamente da história de nossa contemporaneidade, invocando para o futuro da Humanidade, sonhos, ideais e realidades de prosperidade duradoura.
            Assim tenho certeza que estarei colaborando para atingir os objetivos que esta Academia se propõe.
            Quanto ao meu Patrono escolhi GIL BARLEM MARTINS, meu amigo e colega da Academia Rio Grandina de Letras até o ano de 2008. Ocupava a cadeira de número 13. Jornalista, escritor, advogado e ex-professor da Universidade Federal do Rio Grande (Furg).  Colaborador do jornal Agora havia mais de 30 anos, Gil assinava reportagens especiais e a coluna Tira-Gosto. Grande entusiasta de sua terra natal, Martins cunhou e difundiu o termo rio-grandinidade para definir o orgulho de ter nascido em Rio Grande. Em suas colunas e reportagens, fazia questão de ressaltar os méritos e as belezas do município.
             Gil Barlem Martins morreu no dia 14 de novembro de 2008, aos 67 anos, em Rio Grande.
             Um dos trabalhos que eu me encantava ler de Gil Barlem era: RIO GRANDE NÃO PODE TER MEDO DO MUNDO. Ele com muita propriedade afirmava:

          “Ademais, está mais do que na hora do município do Rio Grande “mostrar sua cara” ao mundo. Não ter medo dele. Como um par (quase ímpar!) deve pôr à mesa suas experiências, positivas ou não, e cambiá-las. E participar das reuniões temáticas, enriquecendo-as e se enriquecendo!
            “O Brasil não pode ter medo do mundo” – disse na Veja de 27/12/2001, o ministro argentino, e eu repito: RIO GRANDE NÃO PODE TER MEDO DO MUNDO.( Prof. Dr. Gil Barlem Martins.)
  Concluindo uso as palavras de DOMINGOS PASCOAL DE MELO
.” ... valores intelectuais, individuais e coletivos presentes neste ambiente sagrado. Eu estou ansioso para aprender com vocês”. Muito obrigada. LEINECY PEREIRA DORNELES

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